Sabia que o Brasil descarta mais de 4 milhões de toneladas de resíduos têxteis por ano e boa parte desse lixo é gerado antes mesmo de uma nova coleção chegar às prateleiras?

Marcas de roupas precisam testar a modelagem das peças de suas coleções e para isso produzem peças piloto que vão e voltam da oficina para correção até estarem perfeitas. Esse processo pode se tornar custoso com tecidos, corte, costura e às vezes transporte, concorda? Imagine então a quantidade de lixo gerada quando essa modelagem não fica perfeita de primeira e tudo tem que ser repetido?

É claro que o comércio sempre irá fluir e convencer as pessoas a consumir de forma consciente é uma tarefa difícil, mas e se pudéssemos aplicar tecnologias ao processo produtivo para diminuir o impacto ambiental? E se essas tecnologias também ajudassem a reduzir o custo de produção de peças do vestuário? E se pudessem tornar a moda sustentável mais acessível?

A M. Frontzek Atelier foi criada com o propósito de ajudar a transformar o impacto da moda sobre as pessoas e o meio ambiente, através, principalmente, da tecnologia. Programas que simulam corpos e tecidos de forma realista já permitem evitar algumas das etapas mais geradoras de lixo têxtil durante a cadeia produtiva, possibilitando a criação de avatares de diversos tamanhos e tecidos com características muito próximas das verdadeiras, de forma que o teste da modelagem, por exemplo, aconteça de forma eficiente e sem descarte de lixo.

Além disso, a redução de custos proporcionada por essas tecnologias pode tornar a moda mais acessível ao chegar nos sites e prateleiras, ampliando o alcance de produtos sustentáveis para públicos que antes não poderiam fazer essa escolha por questões financeiras. Acreditamos que a tecnologia abre portas para abordagens cada vez mais ecológicas e éticas nos processos produtivos do vestuário e que com esforços contínuos nessa direção, poderemos vislumbrar um futuro no qual a responsabilidade ambiental e social serão intrínsecas à escolha da marca e do consumidor.